Avaliação da audição no bebê e perda auditiva

A avaliação da audição de todo bebê deve iniciar logo nos primeiros dias de vida com o teste da orelhinha/emissões otoacústicas e pesquisa do reflexo cócleo-palpebral.

Ao longo do desenvolvimento podem surgir dúvidas se o bebê está escutando adequadamente, seja por pais, familiares e profissionais de saúde durante uma avaliação. Nesses casos, quando há suspeita de perda auditiva, o especialista em audição deve ser consultado o quanto antes.

Quando se trata da audição não podemos perder tempo.

O diagnóstico da perda auditiva deve ser feito com um estudo completo e detalhado de todo o sistema auditivo associado com a avaliação do desenvolvimento global do bebê.

O exame BERA que pode ser realizado em bebês com poucos dias de vida e Audiometria de Reforço Visual a partir dos 6 meses de idade são exames fundamentais para o diagnóstico e obtenção dos limiares auditivos.

Nossa equipe de especialistas coordenada pelo Dr. Aquiles Leal tem grande experiência na avaliação da audição de bebês e crianças, na realização do BERA por frequência específica no consultório em sono natural, na Audiometria de Reforço Visual e nos principais testes eletrofisiológicos e audiológicos.

Informações e consultas em NOR – Núcleo de Otorrino do Recife 81-30316060/982179006.

Audição e atraso de linguagem (o atraso da fala)

O bebê e a criança necessitam de uma audição normal e estável para que a linguagem se desenvolva adequadamente. A suspeita do atraso de linguagem em qualquer idade, sempre deve ser avaliada.

O otorrino e a fonoaudióloga especialistas em audição tem um importante papel nesta avaliação, que é verificar se os limiares auditivos estão dentro da normalidade para a idade do paciente.

A inspeção detalhada dos ouvidos, o exame BERA por frequência específica e neuro diagnóstico, emissões otoacústicas, imitânciometria e audiometrias são exames importantes e necessários para o diagnóstico correto. Perdas auditivas devem ser detectadas o mais precocemente possível. Nos bebês antes dos 6 meses de idade é o ideal.

Nossa equipe de especialistas coordenada pelo Dr. Aquiles Leal tem grande experiência na avaliação auditiva de bebês e crianças, na realização do BERA por frequência específica e nos principais exames audiológicos e eletrofisiológicos.

Informações e consultas em NOR – Núcleo de Otorrino do Recife 81-30316060/982179006.

Aumento de adenóide e amigdalas

As amigdalas e a adenóide fazem parte do nosso sistema imunológico e ajudam na proteção contra doenças. O aumento de volume destas estruturas pode causar grandes transtornos na vida da criança. Dificuldade em respirar pelo nariz, respiração pela boca, distúrbios do sono, roncos noturnos, respiração ruidosa, alterações no desenvolvimento da face e déficit de crescimento são as principais manifestações. Em alguns casos ocorre dificuldade em deglutir alimentos, secreção nasal persistente e inflamações de ouvido recorrentes. O diagnóstico é baseado nas informações que os pais trazem na consulta, exame dos ouvidos, nariz e garganta e exames de vídeo endoscopia nasal. Exames de imagem são solicitados em casos específicos.

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Otites

As otites mais comuns são a otite externa e a otite média.

A otite externa aguda, muitas vezes associada com banho de piscina e praia, acomete o conduto auditivo e se estende para o pavilhão da orelha. Causa muita dor e o simples toque na orelha é muito doloroso. O tratamento é feito normalmente com limpeza, aplicação de gotas com antibiótico e anti-inflamatório no ouvido e controle da dor.

A otite média aguda acomete a membrana do tímpano e a cavidade timpânica. Os sintomas mais comuns são febre, irritabilidade, dor e supuração no ouvido. Pequenos sangramentos podem ocorrer. O tratamento da otite média é feito com antibiótico oral, analgésicos e anti-inflamatório.

Na suspeita de uma otite, o médico sempre deve ser consultado, pois quanto antes for diagnosticada e tratada, mais rápida a recuperação e menor a possibilidade de complicações. Uma otite não tratada adequadamente pode evoluir com complicações agudas e para a forma crônica com perfuração da membrana timpânica e supuração recorrente do ouvido. O tratamento de uma otite crônica na maioria dos casos é feito com uma cirurgia no ouvido acometido.

Existe também a otite média com efusão quando existe uma secreção retida na cavidade timpânica. A presença de secreção dentro do ouvido causa perda de audição que pode ser mínima, leve ou moderada. Quando ocorre no início do desenvolvimento da linguagem e persiste por muitos meses sem ser diagnosticada, pode contribuir para atraso de linguagem e alterações na fala e no comportamento da criança.

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Amigdalites e faringites

As inflamações e infecções da garganta são chamadas de faringite quando a região acometida é a mucosa da faringe e amigdalite quando as amigdalas são acometidas. Quando as duas regiões são acometidas ao mesmo tempo ocorre a faringoamigdalite.

A maioria das infecções da garganta são de causa viral e em segundo lugar vem as causas bacterianas. Existem ainda as inflamações por processos alérgicos, respiratórios e por refluxo de ácido do estômago que atinge a garganta.

Crianças maiores apresentam febre e queixa de dor na garganta, já os bebês e crianças menores apresentam alterações de comportamento como irritabilidade e dificuldade para comer. Outros sinais e sintomas das dores de garganta nas crianças são dores de barriga, mau hálito, alteração da voz, salivação e presença de gânglios aumentados no pescoço.

O exame médico otorrinolaringológico é fundamental para o diagnóstico e tratamento corretos.

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Rouquidão

Rouquidão está presente em cerca de 10% das crianças e pode levar a isolamento social e bullying.

Existem diversas causas de rouquidão na infância e a mais comum é o nódulo vocal, uma pequena lesão nas cordas vocais causada pelo mau uso da voz de forma prolongada. Outras causas possíveis são as laringites (infecções da laringe, geralmente virais), cistos de corda vocal, paralisia de corda vocal, malformações da laringe, entre outros.

Ao final da infância, durante a puberdade, ocorre ação dos hormônios nas pregas vocais, o que gera a Muda Vocal, levando ao agravamento da voz, mais perceptível nos meninos.

O diagnóstico é realizado por meio da nasofibrolaringoscopia, que irá guiar o tratamento adequado. A abordagem na criança é a mais conservadora possível, envolvendo geralmente fonoterapia e orientações de higiene vocal.

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Laringomalácia

Laringomalácia é a anomalia congênita da laringe mais comum e pode atingir mais da metade da população pediátrica. A teoria mais aceita baseada na imaturidade neuromuscular com hipotonia laríngea.

O quadro clínico característico é o estridor (respiração ruidosa) que aparece nas primeiras semanas de vida e é mais perceptível na inspiração. Pode haver outros sintomas associados, como engasgos, cansaço ao mamar e dificuldade de ganho de peso. Na maior parte dos casos, a evolução é benigna e tem resolução espontânea dos sintomas.

O diagnóstico é realizado por meio da nasofibrolaringoscopia flexível e pode ser realizado no consultório. Algumas vezes, é necessária uma endoscopia da via aérea sob anestesia, no centro cirúrgico, para confirmar o diagnóstico ou excluir outras doenças da via aérea.

O tratamento vai depender diretamente da intensidade dos sintomas e das comorbidades existentes. Nos casos leves, é realizado acompanhamento clínico periódico, com observação do peso e desenvolvimento. Nos casos moderados a graves, são tratadas as comorbidades (principalmente o refluxo faringolaríngeo) e avaliada a necessidade de cirurgia para correção da laringomalácia que é a cirurgia de  supraglotoplastia.

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Atresia de coanas

A atresia coanal congênita é a obstrução uni ou bilateral da abertura posterior da cavidade nasal. É uma malformação congênita rara e pode estar associada a outras malformações congênitas.

Quando unilateral, os sintomas respiratórios são leves e não trazem risco ao recém-nascido, podendo passar despercebida durante toda a infância.  Geralmente há apenas obstrução nasal e secreção persistentes no lado atrésico.

Quando bilateral, apresenta-se no recém-nascido como um quadro emergencial, podendo evoluir rapidamente para insuficiência respiratória grave. Isto ocorre, pois, habitualmente, os recém-nascidos são respiradores nasais obrigatórios até a 3a semana de vida.

O tratamento é cirúrgico, sendo um dos procedimentos mais desafiadores da otorrinolaringologia pediátrica. A cirurgia é delicada e necessita de experiência e técnica cirúrgica adequada, a fim de proporcionar maior chance de resolução com uma única cirurgia.

A Dra. Ana Paula Bezerra Leal é uma referência no tratamento da atresia de coanas com experiência na cirurgia da atresia bilateral de bebês com poucos dias de vida e em crianças maiores com atresias unilaterais.

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Malformações congênitas da orelha

As malformações das orelhas podem ocorrer isoladamente em uma ou nas duas orelhas, mas também podem estar associadas a outras malformações ou síndromes genéticas.

Podem se apresentar como um pequeno orifício localizado na pele anterior à orelha, conhecido como coloboma auris, ou por vários graus de alterações nas orelhas (microtias) até mesmo a ausência completa do pavilhão auditivo com bloqueio completo ou parcial dos canais auditivos externos (agenesias, atresias e estenoses). Estão associadas com

perdas auditivas em grande parte dos pacientes. Todos os bebês e crianças com malformações da orelha devem ser avaliados pelo otorrino e fonoaudióloga especialistas em audição.

O exame BERA realizado por via óssea e por frequência específica é muito importante no diagnóstico do tipo e do grau da perda auditiva e a necessidade de reabilitação auditiva é avaliada em cada paciente individualmente. Alguns pacientes podem ser observados em seu desenvolvimento geral e de linguagem sem a necessidade de intervenção. Nos casos em que há um grande impacto na audição, aparelhos e dispositivos de vibração óssea podem ser utilizados para estimular a audição e o desenvolvimento adequado da linguagem.

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Freio lingual curto

O freio lingual curto é visível desde o nascimento e pode alterar a amamentação e posteriormente a fala. A ressecção do freio lingual curto (frenectomia) é indicada nos bebês quando existe dificuldade de movimentação da língua ou na amamentação. Nas crianças maiores a frenectomia é indicada quando o freio lingual prejudica a fala. Nos bebês o procedimento é simples, rápido e praticamente indolor, podendo ser realizado durante a consulta. Em crianças maiores pode ser necessária a sedação em ambiente hospitalar.

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